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sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Erros que todo paciente com fibromialgia comete

Lidar com os efeitos da fibromialgia pode ser muito difícil, mas há certas coisas que os doentes podem fazer para melhorar os sintomas. É importante aprender o que não se deve fazer para evitar uma crise desnecessária. Evitar erros comuns pode ajudar você a controlar melhor a dor e outros sintomas da fibromialgia.

Erro # 1 - Não monitorar a dor

Pessoas com fibromialgia têm dor constante. O problema é determinar quando essa dor está melhor ou pior. A melhor maneira é manter um diário da dor. Quando você monitora sua dor, descobre certos padrões que podem ajudar você a lidar melhor com ela. Se você souber quando as coisas estão melhores, você também pode descobrir o que te fez melhor e o que fazer da próxima vez.

Erro # 2 - Ter grandes expectativas com medicamentos

Existem apenas três medicamentos que foram aprovados pela FDA para uso na fibromialgia. Estes medicamentos não são eficazes para todos os pacientes e vêm com seu próprio conjunto de efeitos colaterais. Eles também podem ser bastante caros. Portanto, aprenda a ser flexível. Você pode ter que experimentar os três para obter bons resultados ou você pode querer optar por tratamentos alternativos para evitar efeitos colaterais. Trabalhe com o seu médico para obter um bom plano de tratamento. Este plano deve incluir outras formas de tratamento, além de medicação. O tratamento da fibromialgia não é só medicamentos, é também um estilo de vida.

Erro # 3 - Recusar-se a tomar medicamentos para outras doenças

Existem remédios que são aprovados para determinada condição, mas que são frequentemente prescritos para uso em pessoas em outras condições. 
Por exemplo, os pacientes de fibromialgia são frequentemente tratados com antidepressivos, embora nem todos os antidepressivos sejam especificamente aprovados para esta condição. Muitos relatam um alívio significativo de seus sintomas quando fazem uso de antidepressivos, tanto da velha quanto da nova geração. 
Esteja disposto a considerar algo que seu médico prescreve, desde que ele lhe dê informações sobre o remédio e explique os possíveis efeitos secundários. Em última análise, você tem o direito de decidir se vale a pena o risco.

Erro # 4 - Não explorar alternativas

Existem muitos tratamentos alternativos para a fibromialgia que não são considerados para a medicina convencional. No entanto, muitos pacientes obtém resultados positivos com eles. Por exemplo, a ioga não seria um tratamento convencional para a fibromialgia, mas tem ajudado muitos pacientes a aprender a controlar o estresse, o que pode causar uma crise. Outros tratamentos incluem hidroterapia, meditação, tai-chi e outras técnicas asiáticas.

Erro # 5 - Continuar com o médico errado

Todos esperam que o seu clínico seja o especialista certo para fibromialgia. Infelizmente, o que normalmente acontece é o oposto. Às vezes o seu médico não tem muita informação sobre esta síndrome e não explora todas as opções de tratamento. Se você percebe que o seu médico não está fazendo tudo o que pode para te ajudar com seus sintomas, não tenha dúvidas sobre a mudança. Procure um especialista, como um reumatologista, para que você se concentre em sua fibromialgia.

Erro # 6 - Negar que está doente

Muitos pacientes diagnosticados com fibromialgia trocam de médico várias vezes, tentando uma opinião diferente. Recusar-se a aceitar o diagnóstico após uma segunda, terceira ou quarta opinião só te fará perder um tempo precioso que poderia ser gasto aprendendo e lidando com essa condição. Em vez disso, leia tudo o que você puder sobre a fibromialgia. Educação é a chave.

Erro # 7 - Não procurar o apoio de familiares

Muitos pacientes cometem este erro. O apoio de sua família deve ser o seu melhor trunfo. No entanto, tenha certeza que sua família entende o que você está passando. Você pode mostrar a eles sites que explicam o que é a fibromialgia. O apoio de seu cônjuge, pais, irmãos e filhos é essencial.

Erro # 8 - Não falar sobre isso

Às vezes todos precisamos um amigo. Não tenha medo de falar sobre sua condição. Mesmo se você acha que todo mundo está cansado de ouvir sobre isso, não fique em silêncio. Fale sobre a dor da fibromialgia de modo que não só você se beneficie, mas também aqueles que sofrem da mesma condição.

Erro # 9 - Deixar a fibromialgia te vencer

Haverá dias em que você se sentirá mal, para baixo.  Nesses momentos, não deixe que a dor, a depressão e a frustração façam você se sentir culpado. Quem sofre de dor constante vai se sentir assim muitas vezes, é normal. No entanto, não se afunde em um buraco negro de culpa ou desespero. Em vez disso, encontre atividades que você possa aproveitar para ter equilíbrio e alegria na sua vida. As atividades mantém sua mente fora a dor. Muitas pessoas descobriram que costurar, passar mais tempo com os amigos ou ter um novo hobby podem ajudar.

Os pacientes com fibromialgia têm de mudar suas vidas a fim de reencontrar o equilíbrio, alegria e estabilidade que tinham antes de a fibro entrar em suas vidas. Existem muitos tratamentos, dicas e ideias disponíveis. A chave é não desistir. Viver com fibromialgia pode ser gratificante e alegre. Evite os erros acima e não leve a vida muito a sério. Há uma luz no fim do túnel e você também pode encontrar a sua, apesar da fibromialgia.

Nunca, nunca perca a esperança por um amanhã melhor.
Fonte: Fibro Colors
Fonte Fotos: google.com

quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

A Fibromialgia e a Abstinência

Quem me segue sabe que passei o mês de novembro de 2016 sem minha medicação. Fiquei sem meus remédios por dois motivos. O primeiro foi a falta de planejamento. Quem faz uso contínuo de medicamentos deve sempre ficar atento até quando eles vão durar e procurar manter sempre a quantidade necessária até a próxima consulta (coisa que eu deixei de fazer, por descuido). O segundo motivo foi a falta de recursos. A crise financeira no estado do Rio de Janeiro nos atingiu em cheio naquele mês. Ficamos sem dinheiro para consultas médicas, portanto sem receituários e, consequentemente, sem remédios.

Cerca de uma semana depois começou meu tormento. As crises vieram com força total e custei para entender que aquilo que eu estava sentindo eram sintomas da abstinência aos meus antidepressivos.

Esses sintomas quando um medicamento tomado por um período estipulado de tempo é abruptamente interrompido sem que um médico seja antes consultado. Sintomas de abstinência de qualquer medicamento são problemáticos e podem causar algumas alterações desagradáveis ​​no corpo. Esses foram alguns dos que eu senti:

Dor de cabeça
Eu sentia forte e constante dor de cabeça. Dormia e acordava com ela e não havia analgésico que desse jeito.


Tontura
Sentia muita tontura, tanta que tinha dificuldades para andar e até para ficar de pé. Às vezes precisava me escorar no meu marido.

Náusea
Sentia tanta náusea que nem tinha vontade de comer e diversas vezes tive que para o que estava fazendo para vomitar.


Pesadelos
Durante esse período custava a dormir e, quando conseguia, acordava assustada com o sonhos terríveis que eu tinha.

Outros sintomas
Há ainda outros sintomas de abstinência, alguns mais raros, que podem variar de uma pessoa para outra. O certo é que efeitos terríveis podem ocorrer quando a ingestão de medicamento é subitamente interrompida.

Dicas
Essas são orientações encontradas em todas as bulas e, se estão ali, é por um bom motivo. Não custa repeti-las. Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico. E por fim, não seja como eu. Verifique até quando seus remédios vão durar e procure seu médico antes que eles terminem. Um bom planejamento pode ajudar a evitar sofrimento futuro.

Nunca, nunca perca a esperança por um amanhã melhor.
Fonte Foto: google.com

quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Sintomas Menos Comuns da Fibromialgia

A maioria das pessoas que sofre de fibromialgia está familiarizada com muitos dos sintomas comuns da doença. Estes incluem dor, fadiga, nevoeiro cerebral, depressão, ansiedade, rigidez e síndrome do intestino irritável. É provável que, se você tem fibromialgia, sofre a maioria, senão todos estes sintomas.

No entanto, infelizmente, a lista de sintomas não para por aí.

Esses são alguns dos sintomas menos comuns da fibromialgia:
  • Dor no peito - dor torácica aguda é uma sensação preocupante e não deve ser ignorada, já que muitas vezes pode ser um problema de saúde. No entanto, não é comum vê-la associada à fibromialgia.

Às vezes, isso pode levar a falta de ar, mas geralmente é uma dor torácica aguda e sem outros efeitos colaterais. Exercícios suaves e respiração profunda podem ajudar a aliviar esta dor, você também pode aplicar calor através de massagem suave.
  • Pele seca e coceira - é outro sintoma que alguns pacientes com fibromialgia vivenciam. Muitas vezes, a pele pode parecer escamosa e ressecada, e frequentemente com comichão.

Aparentemente, a coceira pode ser o resultado de sinais de dor que não são compreendidos pelo cérebro, por isso, é importante manter a pele hidratada e tentar evitar se arranhar.
  • Formigamento e dormência - um dos sintomas mais comuns e menos conhecidos. Formigamento e dormência muscular, também conhecido como formigueiro, que geralmente ocorre nas mãos e nos pés, como resultado de uso prolongado. Descansar ou massagear às vezes o local pode ajudar.


No entanto, formigueiro pode ser provocado pela ansiedade, como resultado da falta de ar, reduzindo o fluxo sanguíneo. A respiração profunda pode ser útil para melhorar a parestesia.
  • Suor excessivo - isso ocorre como resultado de uma disfunção autonôma na área do cérebro que controla a sudorese, os movimentos intestinais e outras funções corporais.

Pode ocorrer como um efeito colateral da fibromialgia e, portanto, os pacientes com fibromialgia precisam controlar cuidadosamente a sua temperatura corporal Muitos fibromiálgicos sentem que o calor e o frio pioram suas dores.

  • Desorientação e falta de equilíbrio - Perder o equilíbrio é uma ocorrência frequente para alguns fibromiálgicos. Acredita-se que isto é porque nós carregamos menos força do corpo e nossas pernas são menos estáveis. Por causa disso, somos menos capazes de estabilizar-nos quando há um risco de queda.

Não só isso, o risco de queda é muitas vezes aumentado devido à desorientação espacial (às vezes um efeito do nevoeiro cerebral) e outros efeitos colaterais relacionados com o equilíbrio, como zumbido nos ouvidos ou visão turva.
  • Mãos e pés frios - o frio é muitas vezes difícil para os pacientes com fibro, e devido à nossa sensibilidade à temperatura, pode ser difícil se aquecer. Alguns de nós sentem as mãos e os pés gelados, levando ao aumento da dor.
 

Manter as extremidades o mais quente possível é essencial durante este tempo - mesmo que isso signifique usar luvas durante o verão.

Não tenho a intenção de substituir aconselhamento médico, diagnóstico ou tratamento. Sempre procure o conselho do seu médico!
Nunca, nunca perca a esperança por um amanhã melhor.

Fonte Fotos: google.com

terça-feira, 3 de janeiro de 2017

História da Fibromialgia


Como os médicos descobriram a fibromialgia?  Há quanto tempo essa doença é conhecida? Como chegamos a esse nome? Não sei vocês, mas eu sempre tive curiosidade de saber mais sobre a fibromialgia. Após fazer várias pesquisas sobre a dor, encontrei o artigo a seguir, que responde a algumas dessas perguntas. Boa leitura.

A síndrome da fibromialgia é uma condição de dor crônica generalizada. Existem pontos específicos de desconforto junto com distúrbios do sono, dores de cabeça, problemas cognitivos, fadiga etc.
É conhecida pela humanidade desde os anos 1800, quando os médicos escreveram sobre uma condição que causa dor, fadiga e distúrbios do sono. Eles a chamaram de reumatismo muscular e não encontraram comprometimento articular.


 Fibromialgia linha do tempo

  • Em 1824 um médico em Edimburgo descreveu pontos sensíveis.

  •  Em 1880 um psiquiatra nos Estados Unidos escreveu sobre um grupo de sintomas, incluindo dor generalizada, fadiga e problemas psicológicos. Ele o chamava neurastenia e acreditava que isso fosse resultado do estresse.

  • Perto de 1904 Sir William Gowers introduziu o termo fibrosite, significando inflamação da fibra. Ele descreveu os pontos sensíveis ou doloridos entre os pacientes com reumatismo muscular de épocas anteriores. Passou a chamado também de reumatismo crônico e mialgia desde então.

  • Em 1913, no British Medical Journal, um médico com o nome de Luff escreveu sobre os sintomas da fibrosite. Ele descobriu que os sintomas pioravam à medida que a pressão do ar baixava e as chuvas chegavam. Este é um fenômeno comum até hoje. Luff falou sobre as variações de temperatura, febres e acidentes de carro também.

  • Em 1987 a fibromialgia foi reconhecida pela Associação Médica Americana (AMA) como uma doença incapacitante. Como não havia evidência de inflamação, o termo fibrosite caiu e, em 1976 o termo fibromialgia, que significava dor nas fibras e músculos, substituiu a fibrosite.

  • A doença foi relatada claramente por Smythe em 1972 com as descrições da dor generalizada e pontos dolorosos.

  • Em 1975 foi realizado o primeiro estudo de eletroencefalograma de sono.

  • Um artigo sobre a fibromialgia apareceu no Journal of American Medical Association (JAMA) em 1987, escrito por um médico chamado Goldenberg.

  • A ligação entre a fibromialgia e outras condições semelhantes foi proposta em 1984.

  • Em 1990 foram publicados os primeiros critérios do American College of Rheumatology.

  • Em 1986, os antidepressivos que elevam os níveis cerebrais de serotonina e / ou norepinefrina mostraram ser eficazes no tratamento da fibromialgia.

O diagnóstico desta condição ainda é visto com ceticismo e muitos médicos acreditam que a fibromialgia seja uma doença da moda devido à falta de raio-X ou imagem, bem como a evidência de exame de sangue que comprovem a doença. 


Espero ter ajudado os curiosos como eu.
Nunca, nunca perca a esperança por um amanhã melhor.


Colaborador: Alexandre Ricardo
Fonte Texto: http://www.news-medical.net/