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sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Cartilha para Pacientes com Fibromialgia

Tudo que você queria saber sobre a fibromialgia mas tinha medo de perguntar. A cartilha abaixo, desenvolvida pela Comissão de Dor, Fibromialgia e Outras Síndromes Dolorosas de Partes Moles traz respostas às principais dúvidas sobre a síndrome de forma simples e didática. 
Recomendada não só para os que sofrem de fibromialgia, como também para aqueles que lidam com esses pacientes. Boa leitura. Não esqueça de divulgar.

http://www.reumatologia.com.br/PDFs/Cartilha%20fibromialgia.pdf 

 Nunca, nunca perca a esperança por um amanhã melhor.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

A Escolha é Minha

Gostei muito de uma matéria que li dia desses no site “A Mente é Maravilhosa”. O título dizia: “Se eu não respondo no WhatsApp pode ser porque não posso ou, simplesmente, não quero”. Achei bastante interessante esse artigo, principalmente para aqueles que, como eu, sofrem de doença crônica. 

Vivemos num mundo que a tecnologia que manda em nossas vidas e quando li no artigo que “não somos obrigados a responder”, cheguei a sentir um alívio. Não sei se tem a ver com minha depressão, mas tem momentos que eu só quero ficar sozinha.
O texto em questão segue perguntando: “Quem já não se sentiu alguma vez questionado pelo seu jeito de responder as mensagens? Quem já não foi pressionado ou não foi vítima da pressa dos outros? Quem já não sentiu que as redes sociais estavam acabando com a sua intimidade?” Em seguida afirma que a escolha é nossa, conforme trecho a seguir:



Responder ou não é sua decisão
“Temos o direito de não responder se não quisermos ou, dependendo, de fazê-lo quando for mais conveniente. De forma semelhante, temos o direito de publicar nas nossas redes sociais o que quisermos. Há diversos exemplos de pessoas na rede que decidiram dar um tempo e sair do mundo do WhatsApp e outros aplicativos com o objetivo de aliviar suas vidas e se dar um pouco de paz.
“Com esta atitude passaram a ser criticadas e questionadas por muitas pessoas. Não responder não significa ser um ‘antissocial’ ou uma pessoa ‘sem consideração’ como muitos querem nos fazer crer, simplesmente estamos fazendo uso dos nossos direitos.”

Por isso só quero dizer que quando não respondo pode ter certeza que ou eu não vi, estava ocupada naquele momento ou simplesmente eu não queria falar.
Nunca, nunca perca a esperança por um amanhã melhor.

Fonte: https://amenteemaravilhosa.com.br/
Fonte Foto: http://kachnwes.blogspot.com/

quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Fibromialgia e Depressão

Porque o diagnóstico precoce da depressão é importante em pacientes com fibromialgia

Fibromialgia e depressão frequentemente andam de mãos dadas, pois perto de 90% dos que sofrem de fibromialgia terão sintomas depressivos em um ponto, e até 86% dos pacientes poderão acabar com transtorno depressivo maior, ou TDM. Em cerca de um terço dos casos de fibromialgia, os pacientes estão deprimidos no momento do diagnóstico, por isso pode ser difícil determinar qual transtorno veio em primeiro lugar.

Embora os sintomas físicos sejam provavelmente os mais proeminentes quando se tem fibromialgia, é importante não ignorar os sintomas emocionais que vêm com ela e se preparar para fazer algumas alterações ao seu plano de tratamento a fim de restaurar o equilíbrio e recuperar o controle.


Sintomas Precoces Comuns de Depressão

Se você puder tratar os sintomas depressivos imediatamente, pode evitar muitas consequências desconfortáveis ​​para sua vida familiar e profissional. Preste atenção para para estes indicativos comuns de depressão na fibromialgia:
  • Energia anormalmente baixa
  • Irritabilidade e culpa
  • Ansiedade que não vai embora
  • Insegurança e um sentimento de impotência
  • Perda de interesse em atividades que você costumava gostar
Existem diferentes tipos de depressão que podem afetar quem sofre de fibromialgia. A depressão clínica é grave e dura por semanas ou meses, enquanto o transtorno bipolar e o transtorno afetivo sazonal (TAS) são mais esporádicos e podem ser difíceis de prever.

Como a ansiedade e a depressão agravam a fibromialgia

Embora a tristeza severa e vazio da depressão possam ser difíceis de lidar, a tensão, a preocupação e o nervosismo que distinguem um transtorno de ansiedade podem ser igualmente prejudiciais para pacientes com fibromialgia.

Especialistas acreditam que tanto a depressão quanto a ansiedade podem afetar a forma como o cérebro percebe a dor, causando sensações dolorosas maiores ou mais continuadas. Anormalidades no sistema nervoso simpático podem ser responsáveis por esta maior sensibilidade à dor em pacientes com fibromialgia, e somadas ao nervosismo, à preocupação e insegurança geral, podem tornar esse desconforto um fardo pesado.

Em última análise, é mais difícil para as pessoas que sofrem de ansiedade e depressão lidar com os fatores de estresse que vêm com fibromialgia, o que torna o tratamento direcionado para a ansiedade muito importante. Se a depressão e a ansiedade são deixadas sem tratamento, um paciente quase certamente perderá o controle sobre seus sintomas e seus impactos na vida familiar, responsabilidades de trabalho e obrigações financeiras.

Os melhores tratamentos para a depressão e ansiedade na fibromialgia

Depressão e ansiedade podem assumir diferentes formas em pessoas diferentes, mas o estresse parece ser um gatilho universal. Quando uma sobrecarga de estresse físico e emocional agrava os sintomas depressivos, alguns tratamentos mais eficazes para a depressão na fibromialgia visam aliviar o estresse persistente:
  • Tratamentos de relaxamento como massagem, balneoterapia e meditação guiada podem diminuir a dor e a tensão muscular e ao mesmo tempo aliviar a tensão emocional.
  • Biofeedback pode efetivamente acalmar a mente e o corpo, ensinando-lhe como controlar seus próprios processos fisiológicos.
  • Terapia comportamental cognitiva para problemas de sono pode ajudar a diminuir a fadiga implacável da fibromialgia. Um sono melhor à noite pode afetar diretamente o humor, conforto e mobilidade no dia seguinte.
Em certos casos, a medicação antidepressiva pode ajudar a aliviar alguns sintomas emocionais, mas não há cura universal. Certas combinações de medicamentos podem trazer efeitos adversos e podem criar dependência, por isso é importante considerar uma série de opções de tratamento. Muitos dos que sofrem de fibromialgia relatam as maiores melhorias no humor e energia depois de usar uma abordagem mais global para o tratamento da depressão.

Eu mesma preciso fazer muitas mudanças para ajudar nas minhas crises.
Nunca, nunca perca a esperança por um amanhã melhor.

Foto: google.com

terça-feira, 10 de janeiro de 2017

O que causa a fibromialgia?

A resposta certa é que nós realmente não sabemos o que causa a fibromialgia.

O Instituto Nacional de Artrite e Doenças Musculoesqueléticas e da Pele (NIAMS, sigla em inglês) do Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos diz:

Trauma
As causas da fibromialgia são desconhecidas, mas provavelmente há uma série de fatores envolvidos. Muitas pessoas associam o desenvolvimento da fibromialgia a um evento fisicamente ou emocionalmente estressante ou traumático, como um acidente de automóvel. Alguns o conectam a lesões repetitivas. Outros a vinculam a uma doença. Para outros, a fibromialgia parece ocorrer espontaneamente.

Problemas no processamento da dor
Muitos pesquisadores estão examinando outras causas, incluindo problemas com a forma como o sistema nervoso central (cérebro e medula espinhal) processa a dor.

Genes
Alguns cientistas especulam que os genes de uma pessoa podem regular a forma como seu corpo processa estímulos dolorosos. De acordo com esta teoria, as pessoas com fibromialgia podem ter um ou mais genes que os levam a reagir fortemente aos estímulos que a maioria das pessoas não perceberia como dolorosas. Já houve vários genes identificados que ocorrem mais comumente em pacientes com fibromialgia e os pesquisadores apoiados pelo NIAMS estão atualmente analisando outras possibilidades.

O Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido lista estas como as causas: 
  • Mensagens de dor anormal
  • Desequilíbrios químicos que regulam humor, apetite, sono, comportamento e respostas de estresse.
  • Problemas de sono
  • Genética
  • Possíveis gatilhos. Estes incluem uma lesão, infecção viral, parto, ruptura de um relacionamento, estar em um relacionamento abusivo, a morte de um ente querido.
E você, o que acha que pode ter causado sua fibromialgia? 
quanto tempo você a tem?
Participe com os seus comentários.
 
Nunca, nunca perca a esperança por um amanhã melhor.

Fonte:https://www.fibromyalgiapatienteducation.info

segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

5 Mitos Sobre Fibromialgia

Acreditamos que uma das melhores maneiras de aumentar a conscientização sobre a fibromialgia é educar os outros.
Aqui estão 5 mitos comuns sobre a fibromialgia, juntamente com os fatores que provam que eles estão errados.


Fibromialgia é uma condição rara
Na realidade, a fibromialgia é uma das condições mais comuns de dor crônica no mundo. Somente nos EUA, estima-se que entre 5 e 6 milhões de pessoas sofram de fibromialgia.
A fibromialgia afeta cerca de 2% de todos os adultos - 3,5% das mulheres e 0,5% dos homens.
A maioria dos doentes começa a sentir sintomas entre os 20 e os 50 anos.

Fibromialgia é "tudo da sua cabeça", não uma doença física real
Na realidade, a fibromialgia é definitivamente real. A pesquisa científica provou que o cérebro e a medula espinhal processam sinais da dor diferentemente em pessoas com fibromialgia. Como resultado, eles reagem mais fortemente ao toque e pressão, com uma maior sensibilidade à dor.
Quem diz que a fibromialgia é "apenas coisa da sua cabeça" definitivamente precisa fazer sua pesquisa antes de falar.

Fibromialgia é diagnosticada apenas se o médico não puder encontrar um diagnóstico "real"
Na realidade, diagnosticar alguém com fibromialgia é mais subjetivo do que muitas outras doenças porque não há um simples exame de sangue ou raio-x que possa confirmá-la.
No entanto, a fibromialgia tem suas próprias diretrizes de diagnóstico específico desenvolvido em 1990 pelo Colégio Americano de Reumatologia. Estas incluem ter uma história de dor generalizada que dura mais de três meses e ter um número mínimo de pontos específicos de dor.
Os sintomas da fibromialgia se sobrepõem com os de outras doenças e as pessoas são frequentemente diagnosticadas com outras condições, além de fibromialgia.

Fibromialgia afeta apenas mulheres de meia-idade
Na realidade, a fibromialgia afeta homens e mulheres de todas as idades.
Enquanto a investigação indica que cerca de 90% dos doentes com fibromialgia são do sexo feminino, acredita-se que uma maior porcentagem de homens com fibromialgia não tenham sido diagnosticados. Assim, a porcentagem de homens com fibromialgia pode ser superior a 10% que é normalmente encontrado.
Cada vez mais estamos ouvindo relatos de crianças e adolescentes sendo diagnosticados com fibromialgia. A maioria das pessoas com fibromialgia juvenil é diagnosticada entre as idades de 13 e 15 anos.

Fibromialgia não pode ser tratada de forma eficaz
É verdade que a fibromialgia não tem uma "cura". Também é verdade que todos experimentam os sintomas da fibromialgia de forma diferente.
No entanto, existem opções de tratamento e muitos pacientes são capazes de reduzir os seus sintomas de fibromialgia, descobrindo opções de tratamento que funcionam melhor para eles.

O mais importante é a informação. Vamos divulgar!
Nunca, nunca perca a esperança por um amanhã melhor.

Fonte: fibrotoday
Fonte Foto: google