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quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

A Fibromialgia e a Abstinência

Quem me segue sabe que passei o mês de novembro de 2016 sem minha medicação. Fiquei sem meus remédios por dois motivos. O primeiro foi a falta de planejamento. Quem faz uso contínuo de medicamentos deve sempre ficar atento até quando eles vão durar e procurar manter sempre a quantidade necessária até a próxima consulta (coisa que eu deixei de fazer, por descuido). O segundo motivo foi a falta de recursos. A crise financeira no estado do Rio de Janeiro nos atingiu em cheio naquele mês. Ficamos sem dinheiro para consultas médicas, portanto sem receituários e, consequentemente, sem remédios.

Cerca de uma semana depois começou meu tormento. As crises vieram com força total e custei para entender que aquilo que eu estava sentindo eram sintomas da abstinência aos meus antidepressivos.

Esses sintomas quando um medicamento tomado por um período estipulado de tempo é abruptamente interrompido sem que um médico seja antes consultado. Sintomas de abstinência de qualquer medicamento são problemáticos e podem causar algumas alterações desagradáveis ​​no corpo. Esses foram alguns dos que eu senti:

Dor de cabeça
Eu sentia forte e constante dor de cabeça. Dormia e acordava com ela e não havia analgésico que desse jeito.


Tontura
Sentia muita tontura, tanta que tinha dificuldades para andar e até para ficar de pé. Às vezes precisava me escorar no meu marido.

Náusea
Sentia tanta náusea que nem tinha vontade de comer e diversas vezes tive que para o que estava fazendo para vomitar.


Pesadelos
Durante esse período custava a dormir e, quando conseguia, acordava assustada com o sonhos terríveis que eu tinha.

Outros sintomas
Há ainda outros sintomas de abstinência, alguns mais raros, que podem variar de uma pessoa para outra. O certo é que efeitos terríveis podem ocorrer quando a ingestão de medicamento é subitamente interrompida.

Dicas
Essas são orientações encontradas em todas as bulas e, se estão ali, é por um bom motivo. Não custa repeti-las. Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico. E por fim, não seja como eu. Verifique até quando seus remédios vão durar e procure seu médico antes que eles terminem. Um bom planejamento pode ajudar a evitar sofrimento futuro.

Nunca, nunca perca a esperança por um amanhã melhor.
Fonte Foto: google.com

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