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sexta-feira, 13 de outubro de 2017

A Fibromialgia é Progressiva?

Em um momento ou outro, todos nós com fibromialgia nos perguntamos: "A fibromialgia é progressiva? Os meus sintomas vão piorar ao longo do tempo?"
Com base nas pesquisas atuais, a fibromialgia não parece ser degenerativa, mas eu sei que muitos de nós que vivemos com essa condição debilitante - incluindo eu mesma - questiono essa conclusão. Para muitos de nós, definitivamente, parece que está piorando! Sem dúvida, meus sintomas avançaram e minha qualidade de vida diminuiu desde que fiquei doente alguns anos atrás. Eu sei que muitos de vocês tiveram a mesma experiência.
Com base nisso, eis aqui a opinião de três médicos sobre o assunto:


Dr. Kevin Fleming, Consultório de Fibromialgia e Fadiga Crônica da Clínica Mayo, Rochester, Minnesota
 
Fleming_Kevin_C_12AP "Em suma, não. A fibromialgia (FM) é sentida como uma desordem do processamento da dor no sistema nervoso central, especialmente o cérebro. Os sintomas de FM crescem e diminuem, e podem piorar progressivamente em alguns pacientes, mas a FM não é progressiva no sentido médico de que não é deformante, não degenerativa e não fatal (ao contrário, por exemplo, lúpus ou doença de Parkinson)."

Dr.ª Carmen Gota, Programa de Gestão da Fibromialgia da Clínica de Cleveland

Dr. Carmen Gota "Todos os pacientes apresentam os mesmos sintomas, mas cada paciente possui sua própria 'impressão digital' da fibromialgia, o que significa que, junto com o diagnóstico de fibromialgia, há uma série de fatores de risco ou fatores agravantes que precisam ser identificados e direcionados. Estes incluem predisposição genética, certos tipos de personalidade, vários fatores de estresse emocional, físico ou sexual, bem como distúrbios do sono, falta de exercícios e distúrbios do humor.
"Um estudo realizado por Brian Wallitt, do National Institutes of Health, em 1.555 pacientes com fibromialgia de vários consultórios de reumatologia nos EUA, descobriu que apenas cerca de 10 por cento dos pacientes ficam muito melhores. A maioria dos pacientes continua a ter uma carga elevada de sintomas da fibromialgia.
"A fibromialgia pode ser uma condição incapacitante, fazendo com que as pessoas percam seus empregos, renda, causando muito estresse nas famílias. Em pacientes em que a condição não é reconhecida e os fatores por trás da fibromialgia, como falta de informação, falta de exercício, graves distúrbios de humor e distúrbios do sono, bem como fatores de estresse não são tratados, a condição pode piorar.
 
"Para evitar que a fibromialgia piore, é importante fazer as seguintes coisas: 
1) Diagnosticar cedo. 2) Educar pacientes e famílias em relação à natureza dessa condição. 3) Identificar fatores de risco modificáveis ​​que podem ser tratados, como depressão, distúrbios do sono, respostas inadaptativas à dor. 4) Assegurar um acompanhamento regular com um médico de atenção primária, bem como o acesso a intervenções não farmacológicas, como fisioterapia e cuidados multidisciplinares para prevenir recaídas ".

Dr. Ginevra Liptan, autora do "The FibroManual" e fundadora do Centro Frida para Fibromialgia, Portland, Oregon

Ginevra Liptan, MD "A fibromialgia é progressiva? Primeiro, um esclarecimento: o que os médicos entendem por uma doença 'progressiva' é aquela em que a função se perde ao longo do tempo - o exemplo clássico é o da esclerose múltipla, uma doença caracterizada por dano nervoso progressivo e perda de função muscular. De acordo com essa definição, a fibromialgia não é progressiva.
"Mas o que a maioria das pessoas realmente quer saber com essa pergunta é se fibromialgia piora ao longo do tempo. De acordo com minha experiência, geralmente não, mas isso depende de dois fatores concorrentes. O primeiro é que, à medida que envelhecemos, perdemos força e flexibilidade muscular, desenvolvemos artrose e a qualidade do sono diminui. Tudo isso pode fazer com que dor, fadiga e nevoeiro cerebral piorem. 
"O segundo fator é que, por outro lado, ao longo do tempo, aprendemos maneiras de gerenciar melhor a fibromialgia e encontrar maneiras de diminuir os sintomas, seja por eliminar alimentos que desencadeiam as crises ou por descobrir qual a medicação correta para diminuir a dor ou que leve a um sono mais profundo. Cada pessoa com fibromialgia é diferente, e é impossível prever como esses dois fatores concorrentes vão influenciar na vida de cada pessoa. Mas, para a maioria das pessoas, os sintomas não se agravam ao longo do tempo".

Então, agora é sua vez: você acha que a fibromialgia é progressiva? Compartilhe seus pensamentos nos comentários abaixo!

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Fibromialgia apesar de não ter cura, a doença tem tratamento

Antigamente, achava-se que as pessoas com fibromialgia tinham um problema nos músculos, mas hoje se sabe que quem sofre dessa síndrome tem uma alteração no processamento da informação da dor na medula e no cérebro. Por isso, sentem a dor de uma forma muito mais intensa e por muito tempo. A síndrome pode estar sozinha ou relacionada com outras doenças.
No Bem Estar desta segunda-feira (18), o neurologista Daniel Ciampi e a reumatologista Emília Sato explicaram que, apesar de não ter cura, a doença tem tratamento, com medicamentos e também atividade física.
Os tratamentos para a fibromialgia são: atividade física, alguns antidepressivos, alguns anticonvulsivantes e ansiolíticos. A atividade física melhora a atenção, a pessoa entende mais a dor e adere melhor ao tratamento – o sono fica mais reparador, a musculatura fica mais solta e a dor diminui.



terça-feira, 19 de setembro de 2017

Problemas com Sono


Problemas do sono são queixas comuns de quem tem fibromialgia. Como ela é uma síndrome que provoca dor generalizada e rigidez nos músculos e articulações, uma coisa alimenta a outra: a dor torna o sono mais difícil e a privação de sono agrava a dor.

Alguns pesquisadores encontraram evidências de que a fibromialgia pode estar relacionada com uma anormalidade que dificulta atingir o estágio mais profundo de sono, que é chamado de sono delta. Então, se você tem a síndrome, é comum acordar sentindo-se sempre cansado, independentemente do número de horas dormidas.

Quem tem a doença também pode sofrer dos seguintes problemas de sono:

Dificuldade para conseguir dormir;
Acordar várias vezes durante a noite ou acordar cedo;
Dormir em excesso, além das 8 a 10 horas ideais;
Ter sonhos vívidos.
Existem outros distúrbios do sono associados à fibromialgia. Os mais comuns são a síndrome das pernas inquietas (aquela vontade incontrolável de mover as pernas) e apneia do sono (quando a respiração para por alguns segundos durante o sono)

Fonte: http://www.pfizer.com.br

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Cartilha para Pacientes com Fibromialgia

Tudo que você queria saber sobre a fibromialgia mas tinha medo de perguntar. A cartilha abaixo, desenvolvida pela Comissão de Dor, Fibromialgia e Outras Síndromes Dolorosas de Partes Moles traz respostas às principais dúvidas sobre a síndrome de forma simples e didática. 
Recomendada não só para os que sofrem de fibromialgia, como também para aqueles que lidam com esses pacientes. Boa leitura. Não esqueça de divulgar.

http://www.reumatologia.com.br/PDFs/Cartilha%20fibromialgia.pdf 

 Nunca, nunca perca a esperança por um amanhã melhor.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

A Escolha é Minha

Gostei muito de uma matéria que li dia desses no site “A Mente é Maravilhosa”. O título dizia: “Se eu não respondo no WhatsApp pode ser porque não posso ou, simplesmente, não quero”. Achei bastante interessante esse artigo, principalmente para aqueles que, como eu, sofrem de doença crônica. 

Vivemos num mundo que a tecnologia que manda em nossas vidas e quando li no artigo que “não somos obrigados a responder”, cheguei a sentir um alívio. Não sei se tem a ver com minha depressão, mas tem momentos que eu só quero ficar sozinha.
O texto em questão segue perguntando: “Quem já não se sentiu alguma vez questionado pelo seu jeito de responder as mensagens? Quem já não foi pressionado ou não foi vítima da pressa dos outros? Quem já não sentiu que as redes sociais estavam acabando com a sua intimidade?” Em seguida afirma que a escolha é nossa, conforme trecho a seguir:



Responder ou não é sua decisão
“Temos o direito de não responder se não quisermos ou, dependendo, de fazê-lo quando for mais conveniente. De forma semelhante, temos o direito de publicar nas nossas redes sociais o que quisermos. Há diversos exemplos de pessoas na rede que decidiram dar um tempo e sair do mundo do WhatsApp e outros aplicativos com o objetivo de aliviar suas vidas e se dar um pouco de paz.
“Com esta atitude passaram a ser criticadas e questionadas por muitas pessoas. Não responder não significa ser um ‘antissocial’ ou uma pessoa ‘sem consideração’ como muitos querem nos fazer crer, simplesmente estamos fazendo uso dos nossos direitos.”

Por isso só quero dizer que quando não respondo pode ter certeza que ou eu não vi, estava ocupada naquele momento ou simplesmente eu não queria falar.
Nunca, nunca perca a esperança por um amanhã melhor.

Fonte: https://amenteemaravilhosa.com.br/
Fonte Foto: http://kachnwes.blogspot.com/

quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Fibromialgia e Depressão

Porque o diagnóstico precoce da depressão é importante em pacientes com fibromialgia

Fibromialgia e depressão frequentemente andam de mãos dadas, pois perto de 90% dos que sofrem de fibromialgia terão sintomas depressivos em um ponto, e até 86% dos pacientes poderão acabar com transtorno depressivo maior, ou TDM. Em cerca de um terço dos casos de fibromialgia, os pacientes estão deprimidos no momento do diagnóstico, por isso pode ser difícil determinar qual transtorno veio em primeiro lugar.

Embora os sintomas físicos sejam provavelmente os mais proeminentes quando se tem fibromialgia, é importante não ignorar os sintomas emocionais que vêm com ela e se preparar para fazer algumas alterações ao seu plano de tratamento a fim de restaurar o equilíbrio e recuperar o controle.


Sintomas Precoces Comuns de Depressão

Se você puder tratar os sintomas depressivos imediatamente, pode evitar muitas consequências desconfortáveis ​​para sua vida familiar e profissional. Preste atenção para para estes indicativos comuns de depressão na fibromialgia:
  • Energia anormalmente baixa
  • Irritabilidade e culpa
  • Ansiedade que não vai embora
  • Insegurança e um sentimento de impotência
  • Perda de interesse em atividades que você costumava gostar
Existem diferentes tipos de depressão que podem afetar quem sofre de fibromialgia. A depressão clínica é grave e dura por semanas ou meses, enquanto o transtorno bipolar e o transtorno afetivo sazonal (TAS) são mais esporádicos e podem ser difíceis de prever.

Como a ansiedade e a depressão agravam a fibromialgia

Embora a tristeza severa e vazio da depressão possam ser difíceis de lidar, a tensão, a preocupação e o nervosismo que distinguem um transtorno de ansiedade podem ser igualmente prejudiciais para pacientes com fibromialgia.

Especialistas acreditam que tanto a depressão quanto a ansiedade podem afetar a forma como o cérebro percebe a dor, causando sensações dolorosas maiores ou mais continuadas. Anormalidades no sistema nervoso simpático podem ser responsáveis por esta maior sensibilidade à dor em pacientes com fibromialgia, e somadas ao nervosismo, à preocupação e insegurança geral, podem tornar esse desconforto um fardo pesado.

Em última análise, é mais difícil para as pessoas que sofrem de ansiedade e depressão lidar com os fatores de estresse que vêm com fibromialgia, o que torna o tratamento direcionado para a ansiedade muito importante. Se a depressão e a ansiedade são deixadas sem tratamento, um paciente quase certamente perderá o controle sobre seus sintomas e seus impactos na vida familiar, responsabilidades de trabalho e obrigações financeiras.

Os melhores tratamentos para a depressão e ansiedade na fibromialgia

Depressão e ansiedade podem assumir diferentes formas em pessoas diferentes, mas o estresse parece ser um gatilho universal. Quando uma sobrecarga de estresse físico e emocional agrava os sintomas depressivos, alguns tratamentos mais eficazes para a depressão na fibromialgia visam aliviar o estresse persistente:
  • Tratamentos de relaxamento como massagem, balneoterapia e meditação guiada podem diminuir a dor e a tensão muscular e ao mesmo tempo aliviar a tensão emocional.
  • Biofeedback pode efetivamente acalmar a mente e o corpo, ensinando-lhe como controlar seus próprios processos fisiológicos.
  • Terapia comportamental cognitiva para problemas de sono pode ajudar a diminuir a fadiga implacável da fibromialgia. Um sono melhor à noite pode afetar diretamente o humor, conforto e mobilidade no dia seguinte.
Em certos casos, a medicação antidepressiva pode ajudar a aliviar alguns sintomas emocionais, mas não há cura universal. Certas combinações de medicamentos podem trazer efeitos adversos e podem criar dependência, por isso é importante considerar uma série de opções de tratamento. Muitos dos que sofrem de fibromialgia relatam as maiores melhorias no humor e energia depois de usar uma abordagem mais global para o tratamento da depressão.

Eu mesma preciso fazer muitas mudanças para ajudar nas minhas crises.
Nunca, nunca perca a esperança por um amanhã melhor.

Foto: google.com

terça-feira, 10 de janeiro de 2017

O que causa a fibromialgia?

A resposta certa é que nós realmente não sabemos o que causa a fibromialgia.

O Instituto Nacional de Artrite e Doenças Musculoesqueléticas e da Pele (NIAMS, sigla em inglês) do Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos diz:

Trauma
As causas da fibromialgia são desconhecidas, mas provavelmente há uma série de fatores envolvidos. Muitas pessoas associam o desenvolvimento da fibromialgia a um evento fisicamente ou emocionalmente estressante ou traumático, como um acidente de automóvel. Alguns o conectam a lesões repetitivas. Outros a vinculam a uma doença. Para outros, a fibromialgia parece ocorrer espontaneamente.

Problemas no processamento da dor
Muitos pesquisadores estão examinando outras causas, incluindo problemas com a forma como o sistema nervoso central (cérebro e medula espinhal) processa a dor.

Genes
Alguns cientistas especulam que os genes de uma pessoa podem regular a forma como seu corpo processa estímulos dolorosos. De acordo com esta teoria, as pessoas com fibromialgia podem ter um ou mais genes que os levam a reagir fortemente aos estímulos que a maioria das pessoas não perceberia como dolorosas. Já houve vários genes identificados que ocorrem mais comumente em pacientes com fibromialgia e os pesquisadores apoiados pelo NIAMS estão atualmente analisando outras possibilidades.

O Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido lista estas como as causas: 
  • Mensagens de dor anormal
  • Desequilíbrios químicos que regulam humor, apetite, sono, comportamento e respostas de estresse.
  • Problemas de sono
  • Genética
  • Possíveis gatilhos. Estes incluem uma lesão, infecção viral, parto, ruptura de um relacionamento, estar em um relacionamento abusivo, a morte de um ente querido.
E você, o que acha que pode ter causado sua fibromialgia? 
quanto tempo você a tem?
Participe com os seus comentários.
 
Nunca, nunca perca a esperança por um amanhã melhor.

Fonte:https://www.fibromyalgiapatienteducation.info

segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

5 Mitos Sobre Fibromialgia

Acreditamos que uma das melhores maneiras de aumentar a conscientização sobre a fibromialgia é educar os outros.
Aqui estão 5 mitos comuns sobre a fibromialgia, juntamente com os fatores que provam que eles estão errados.


Fibromialgia é uma condição rara
Na realidade, a fibromialgia é uma das condições mais comuns de dor crônica no mundo. Somente nos EUA, estima-se que entre 5 e 6 milhões de pessoas sofram de fibromialgia.
A fibromialgia afeta cerca de 2% de todos os adultos - 3,5% das mulheres e 0,5% dos homens.
A maioria dos doentes começa a sentir sintomas entre os 20 e os 50 anos.

Fibromialgia é "tudo da sua cabeça", não uma doença física real
Na realidade, a fibromialgia é definitivamente real. A pesquisa científica provou que o cérebro e a medula espinhal processam sinais da dor diferentemente em pessoas com fibromialgia. Como resultado, eles reagem mais fortemente ao toque e pressão, com uma maior sensibilidade à dor.
Quem diz que a fibromialgia é "apenas coisa da sua cabeça" definitivamente precisa fazer sua pesquisa antes de falar.

Fibromialgia é diagnosticada apenas se o médico não puder encontrar um diagnóstico "real"
Na realidade, diagnosticar alguém com fibromialgia é mais subjetivo do que muitas outras doenças porque não há um simples exame de sangue ou raio-x que possa confirmá-la.
No entanto, a fibromialgia tem suas próprias diretrizes de diagnóstico específico desenvolvido em 1990 pelo Colégio Americano de Reumatologia. Estas incluem ter uma história de dor generalizada que dura mais de três meses e ter um número mínimo de pontos específicos de dor.
Os sintomas da fibromialgia se sobrepõem com os de outras doenças e as pessoas são frequentemente diagnosticadas com outras condições, além de fibromialgia.

Fibromialgia afeta apenas mulheres de meia-idade
Na realidade, a fibromialgia afeta homens e mulheres de todas as idades.
Enquanto a investigação indica que cerca de 90% dos doentes com fibromialgia são do sexo feminino, acredita-se que uma maior porcentagem de homens com fibromialgia não tenham sido diagnosticados. Assim, a porcentagem de homens com fibromialgia pode ser superior a 10% que é normalmente encontrado.
Cada vez mais estamos ouvindo relatos de crianças e adolescentes sendo diagnosticados com fibromialgia. A maioria das pessoas com fibromialgia juvenil é diagnosticada entre as idades de 13 e 15 anos.

Fibromialgia não pode ser tratada de forma eficaz
É verdade que a fibromialgia não tem uma "cura". Também é verdade que todos experimentam os sintomas da fibromialgia de forma diferente.
No entanto, existem opções de tratamento e muitos pacientes são capazes de reduzir os seus sintomas de fibromialgia, descobrindo opções de tratamento que funcionam melhor para eles.

O mais importante é a informação. Vamos divulgar!
Nunca, nunca perca a esperança por um amanhã melhor.

Fonte: fibrotoday
Fonte Foto: google

sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Erros que todo paciente com fibromialgia comete

Lidar com os efeitos da fibromialgia pode ser muito difícil, mas há certas coisas que os doentes podem fazer para melhorar os sintomas. É importante aprender o que não se deve fazer para evitar uma crise desnecessária. Evitar erros comuns pode ajudar você a controlar melhor a dor e outros sintomas da fibromialgia.

Erro # 1 - Não monitorar a dor

Pessoas com fibromialgia têm dor constante. O problema é determinar quando essa dor está melhor ou pior. A melhor maneira é manter um diário da dor. Quando você monitora sua dor, descobre certos padrões que podem ajudar você a lidar melhor com ela. Se você souber quando as coisas estão melhores, você também pode descobrir o que te fez melhor e o que fazer da próxima vez.

Erro # 2 - Ter grandes expectativas com medicamentos

Existem apenas três medicamentos que foram aprovados pela FDA para uso na fibromialgia. Estes medicamentos não são eficazes para todos os pacientes e vêm com seu próprio conjunto de efeitos colaterais. Eles também podem ser bastante caros. Portanto, aprenda a ser flexível. Você pode ter que experimentar os três para obter bons resultados ou você pode querer optar por tratamentos alternativos para evitar efeitos colaterais. Trabalhe com o seu médico para obter um bom plano de tratamento. Este plano deve incluir outras formas de tratamento, além de medicação. O tratamento da fibromialgia não é só medicamentos, é também um estilo de vida.

Erro # 3 - Recusar-se a tomar medicamentos para outras doenças

Existem remédios que são aprovados para determinada condição, mas que são frequentemente prescritos para uso em pessoas em outras condições. 
Por exemplo, os pacientes de fibromialgia são frequentemente tratados com antidepressivos, embora nem todos os antidepressivos sejam especificamente aprovados para esta condição. Muitos relatam um alívio significativo de seus sintomas quando fazem uso de antidepressivos, tanto da velha quanto da nova geração. 
Esteja disposto a considerar algo que seu médico prescreve, desde que ele lhe dê informações sobre o remédio e explique os possíveis efeitos secundários. Em última análise, você tem o direito de decidir se vale a pena o risco.

Erro # 4 - Não explorar alternativas

Existem muitos tratamentos alternativos para a fibromialgia que não são considerados para a medicina convencional. No entanto, muitos pacientes obtém resultados positivos com eles. Por exemplo, a ioga não seria um tratamento convencional para a fibromialgia, mas tem ajudado muitos pacientes a aprender a controlar o estresse, o que pode causar uma crise. Outros tratamentos incluem hidroterapia, meditação, tai-chi e outras técnicas asiáticas.

Erro # 5 - Continuar com o médico errado

Todos esperam que o seu clínico seja o especialista certo para fibromialgia. Infelizmente, o que normalmente acontece é o oposto. Às vezes o seu médico não tem muita informação sobre esta síndrome e não explora todas as opções de tratamento. Se você percebe que o seu médico não está fazendo tudo o que pode para te ajudar com seus sintomas, não tenha dúvidas sobre a mudança. Procure um especialista, como um reumatologista, para que você se concentre em sua fibromialgia.

Erro # 6 - Negar que está doente

Muitos pacientes diagnosticados com fibromialgia trocam de médico várias vezes, tentando uma opinião diferente. Recusar-se a aceitar o diagnóstico após uma segunda, terceira ou quarta opinião só te fará perder um tempo precioso que poderia ser gasto aprendendo e lidando com essa condição. Em vez disso, leia tudo o que você puder sobre a fibromialgia. Educação é a chave.

Erro # 7 - Não procurar o apoio de familiares

Muitos pacientes cometem este erro. O apoio de sua família deve ser o seu melhor trunfo. No entanto, tenha certeza que sua família entende o que você está passando. Você pode mostrar a eles sites que explicam o que é a fibromialgia. O apoio de seu cônjuge, pais, irmãos e filhos é essencial.

Erro # 8 - Não falar sobre isso

Às vezes todos precisamos um amigo. Não tenha medo de falar sobre sua condição. Mesmo se você acha que todo mundo está cansado de ouvir sobre isso, não fique em silêncio. Fale sobre a dor da fibromialgia de modo que não só você se beneficie, mas também aqueles que sofrem da mesma condição.

Erro # 9 - Deixar a fibromialgia te vencer

Haverá dias em que você se sentirá mal, para baixo.  Nesses momentos, não deixe que a dor, a depressão e a frustração façam você se sentir culpado. Quem sofre de dor constante vai se sentir assim muitas vezes, é normal. No entanto, não se afunde em um buraco negro de culpa ou desespero. Em vez disso, encontre atividades que você possa aproveitar para ter equilíbrio e alegria na sua vida. As atividades mantém sua mente fora a dor. Muitas pessoas descobriram que costurar, passar mais tempo com os amigos ou ter um novo hobby podem ajudar.

Os pacientes com fibromialgia têm de mudar suas vidas a fim de reencontrar o equilíbrio, alegria e estabilidade que tinham antes de a fibro entrar em suas vidas. Existem muitos tratamentos, dicas e ideias disponíveis. A chave é não desistir. Viver com fibromialgia pode ser gratificante e alegre. Evite os erros acima e não leve a vida muito a sério. Há uma luz no fim do túnel e você também pode encontrar a sua, apesar da fibromialgia.

Nunca, nunca perca a esperança por um amanhã melhor.
Fonte: Fibro Colors
Fonte Fotos: google.com

quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

A Fibromialgia e a Abstinência

Quem me segue sabe que passei o mês de novembro de 2016 sem minha medicação. Fiquei sem meus remédios por dois motivos. O primeiro foi a falta de planejamento. Quem faz uso contínuo de medicamentos deve sempre ficar atento até quando eles vão durar e procurar manter sempre a quantidade necessária até a próxima consulta (coisa que eu deixei de fazer, por descuido). O segundo motivo foi a falta de recursos. A crise financeira no estado do Rio de Janeiro nos atingiu em cheio naquele mês. Ficamos sem dinheiro para consultas médicas, portanto sem receituários e, consequentemente, sem remédios.

Cerca de uma semana depois começou meu tormento. As crises vieram com força total e custei para entender que aquilo que eu estava sentindo eram sintomas da abstinência aos meus antidepressivos.

Esses sintomas quando um medicamento tomado por um período estipulado de tempo é abruptamente interrompido sem que um médico seja antes consultado. Sintomas de abstinência de qualquer medicamento são problemáticos e podem causar algumas alterações desagradáveis ​​no corpo. Esses foram alguns dos que eu senti:

Dor de cabeça
Eu sentia forte e constante dor de cabeça. Dormia e acordava com ela e não havia analgésico que desse jeito.


Tontura
Sentia muita tontura, tanta que tinha dificuldades para andar e até para ficar de pé. Às vezes precisava me escorar no meu marido.

Náusea
Sentia tanta náusea que nem tinha vontade de comer e diversas vezes tive que para o que estava fazendo para vomitar.


Pesadelos
Durante esse período custava a dormir e, quando conseguia, acordava assustada com o sonhos terríveis que eu tinha.

Outros sintomas
Há ainda outros sintomas de abstinência, alguns mais raros, que podem variar de uma pessoa para outra. O certo é que efeitos terríveis podem ocorrer quando a ingestão de medicamento é subitamente interrompida.

Dicas
Essas são orientações encontradas em todas as bulas e, se estão ali, é por um bom motivo. Não custa repeti-las. Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico. E por fim, não seja como eu. Verifique até quando seus remédios vão durar e procure seu médico antes que eles terminem. Um bom planejamento pode ajudar a evitar sofrimento futuro.

Nunca, nunca perca a esperança por um amanhã melhor.
Fonte Foto: google.com

quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Sintomas Menos Comuns da Fibromialgia

A maioria das pessoas que sofre de fibromialgia está familiarizada com muitos dos sintomas comuns da doença. Estes incluem dor, fadiga, nevoeiro cerebral, depressão, ansiedade, rigidez e síndrome do intestino irritável. É provável que, se você tem fibromialgia, sofre a maioria, senão todos estes sintomas.

No entanto, infelizmente, a lista de sintomas não para por aí.

Esses são alguns dos sintomas menos comuns da fibromialgia:
  • Dor no peito - dor torácica aguda é uma sensação preocupante e não deve ser ignorada, já que muitas vezes pode ser um problema de saúde. No entanto, não é comum vê-la associada à fibromialgia.

Às vezes, isso pode levar a falta de ar, mas geralmente é uma dor torácica aguda e sem outros efeitos colaterais. Exercícios suaves e respiração profunda podem ajudar a aliviar esta dor, você também pode aplicar calor através de massagem suave.
  • Pele seca e coceira - é outro sintoma que alguns pacientes com fibromialgia vivenciam. Muitas vezes, a pele pode parecer escamosa e ressecada, e frequentemente com comichão.

Aparentemente, a coceira pode ser o resultado de sinais de dor que não são compreendidos pelo cérebro, por isso, é importante manter a pele hidratada e tentar evitar se arranhar.
  • Formigamento e dormência - um dos sintomas mais comuns e menos conhecidos. Formigamento e dormência muscular, também conhecido como formigueiro, que geralmente ocorre nas mãos e nos pés, como resultado de uso prolongado. Descansar ou massagear às vezes o local pode ajudar.


No entanto, formigueiro pode ser provocado pela ansiedade, como resultado da falta de ar, reduzindo o fluxo sanguíneo. A respiração profunda pode ser útil para melhorar a parestesia.
  • Suor excessivo - isso ocorre como resultado de uma disfunção autonôma na área do cérebro que controla a sudorese, os movimentos intestinais e outras funções corporais.

Pode ocorrer como um efeito colateral da fibromialgia e, portanto, os pacientes com fibromialgia precisam controlar cuidadosamente a sua temperatura corporal Muitos fibromiálgicos sentem que o calor e o frio pioram suas dores.

  • Desorientação e falta de equilíbrio - Perder o equilíbrio é uma ocorrência frequente para alguns fibromiálgicos. Acredita-se que isto é porque nós carregamos menos força do corpo e nossas pernas são menos estáveis. Por causa disso, somos menos capazes de estabilizar-nos quando há um risco de queda.

Não só isso, o risco de queda é muitas vezes aumentado devido à desorientação espacial (às vezes um efeito do nevoeiro cerebral) e outros efeitos colaterais relacionados com o equilíbrio, como zumbido nos ouvidos ou visão turva.
  • Mãos e pés frios - o frio é muitas vezes difícil para os pacientes com fibro, e devido à nossa sensibilidade à temperatura, pode ser difícil se aquecer. Alguns de nós sentem as mãos e os pés gelados, levando ao aumento da dor.
 

Manter as extremidades o mais quente possível é essencial durante este tempo - mesmo que isso signifique usar luvas durante o verão.

Não tenho a intenção de substituir aconselhamento médico, diagnóstico ou tratamento. Sempre procure o conselho do seu médico!
Nunca, nunca perca a esperança por um amanhã melhor.

Fonte Fotos: google.com